Era um Domingo de Novembro, ainda assim o Sol sentia-se generoso e os seus raios abraçavam o Municipal de Chaves em mais uma tarde de futebol do Nacional da 1ª de 92/93.
Frio, só mesmo o campeonato do Desportivo orientado por Henrique Calisto que apenas tinha ganho o 1ª jogo, e já estávamos na jornada 13. Os flavienses viam a equipa no fundo da tabela e no Topo Norte não restavam dúvidas de que havia "mão" da arbitragem no assunto. A empurrar para baixo, claro.
Naquela tarde o convidado era o Boavista do Major, treinado por Manuel José.
Em campo, de xadrez, entravam jogadores como Rui Bento, Tavares, o "mítico" Bobó ou os inesquecíveis brasileiros Artur e Marlon Brandão (o tal que ganhou a lotaria quando jogava no Valladolid). Pela parte do Chaves alinhavam históricos como Vítor Nóvoa, Lino (5ª época no clube, chegaria às 11), Paulo Alexandre (4ª época no clube, chegaria às 17!), Filgueira (5ª época), David (7ª época no clube, de 8), Manuel Correia (4ª época no clube, chegaria às 7), ou mesmo o flop Bakalov, que de craque só tinha (quase) o nome! Mas a figura, ou melhor o figurão da tarde, seria nem mais, nem menos que o homem de preto, António Rola.
O comentador diz no resumo "...o árbitro cometeu muitos erros, prejudicando mais o Desportivo de Chaves, especialmente no capítulo do fora de jogo...".
Tradução: arbitragem "inteligente" ao mais puro estilo "anos 90" (ou como dizia o outro, vocês sabem do que é que eu estou a falar!)
O comentador diz no resumo "...o árbitro cometeu muitos erros, prejudicando mais o Desportivo de Chaves, especialmente no capítulo do fora de jogo...".
Tradução: arbitragem "inteligente" ao mais puro estilo "anos 90" (ou como dizia o outro, vocês sabem do que é que eu estou a falar!)